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Na última sexta-feira, 29 de novembro, o Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (PA/AP) promoveu, no espaço da Escola de Capacitação e Aperfeiçoamento Itair da Silva Sá (Ecaiss), um encontro com a Associação Bujaruense dos Agricultores e Agricultoras (ABAA). O evento reuniu servidores(as), magistrados(as) e a associação para discutir a integração de projetos de agricultura familiar, sustentabilidade e preservação ambiental, em alinhamento com as diretrizes da pré-COP30.
Estiveram presentes o presidente do TRT-8, desembargador Marcus Augusto Losada Maia, a vice-presidente Ida Sirotheau Braga Correa, o coordenador do Grupo de Trabalho para acompanhamento das atividades de preparação da COP30, o desembargador Paulo Isan, além de representantes da Associação Bujaruense dos Agricultores e Agricultoras, como a coordenadora e tesoureira Rose Soares e o coordenador geral David Júnior.
A vice-presidente, Ida Sirotheau Braga Correa destacou o papel transformador do projeto. "A iniciativa surgiu a partir de nossa participação na grande coleta do Emaús. Ao visitarmos o local, identificamos uma extensa área com potencial para a agricultura familiar. Diante disso, organizamos este encontro para que os projetos se articulassem, compartilhassem experiências e definissem as próximas etapas, incluindo as necessidades de apoio", explicou.
Rose Soares, coordenadora e tesoureira da ABAA, celebrou a parceria inédita com o Tribunal. "Olha, para a gente é um prazer muito grande, porque a gente já tem um tempo de caminhada. É a primeira vez que conseguimos uma relação como essa que estamos construindo junto com o TRT-8. Nossa expectativa é de fato expor as dificuldades que as pessoas têm e ver se conseguimos juntos construir mudanças dentro da questão jurídica em relação às associações, agricultura familiar e sustentabilidade."
O coordenador geral da ABAA, David Júnior, também abordou o desafio de estabelecer agroflorestas em ambientes urbanos. "Para nós é um desafio, mas, pela experiência já desenvolvida, acredito que em pouco tempo poderemos apresentar uma área urbana de produção sustentável em sistema agroflorestais, onde você vai ter um espaço que arboriza o ar, a sensação, o espírito da floresta, mas que também ao olhar ao seu redor você vai ter uma produção que representa o nosso alimento.”
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