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Atualmente, o uso de computadores é essencial em qualquer atividade profissional e não seria diferente na Justiça do Trabalho. A tecnologia da informação trouxe agilidade aos processos e facilitou o acesso.
Na Justiça do Trabalho da 8ª Região, essa história contou com a colaboração da Servidora Nereida Fadul Saraiva de Medeiros, que hoje é Diretora de Secretaria da 7ª Vara do Trabalho de Belém.
“Eu lembro que antes tudo era manual, notificações, ofícios, até as audiências eram datilografadas. Então, era muito trabalhoso. Eram três vias para cada documento, tínhamos que usar o carbono e demandava muito tempo”, relembra Nereida Medeiros, que tomou posse no TRT8 em 1995, como técnica judiciária, na 1ª Vara do Trabalho de Macapá-AP.
A servidora conta que ao chegar na VT, que na época era a única no Estado do Amapá, eram muitas as demandas e os processos tramitavam com menos agilidade. “Os novatos, logo que chegavam, eram premiados com a 'juntada de documentos', que significava agrupar os vários documentos do processo, o que demorava até dias. Era a função mais trabalhosa que tinha”, relata Nereida.
Depois de algum tempo atuando na Vara, Nereida percebeu que existiam computadores que não eram utilizados, pois os servidores ainda não tinham passado por capacitação técnica para manusear o sistema operacional. Sabendo que os computadores poderiam trazer agilidade ao trabalho, Nereida solicitou que ela e os outros servidores fossem capacitados.
Após uma semana de treinamento, os computadores foram utilizados pela primeira vez e, assim, a tecnologia da informação chegou à VT de Macapá. “Tínhamos estantes de notificações e processos para a gente fazer e, usando os computadores que até então estavam parados, tudo foi feito bem mais rápido. Melhorou consideravelmente”, afirma a servidora.
Hoje, Nereida Medeiros analisa o quanto o avanço da tecnologia e o ingresso de novas ferramentas contribuíram para a Justiça do Trabalho. “Esse avanço deu maior celeridade aos processos, com menor margem de erros. Com o PJe (Processo Judicial Eletrônico), os processos tramitam mais rápido. É instantâneo. Facilitou e muito a vida da gente, não só do servidor, mas do jurisdicionado também. E vejo que a evolução caminha para algo melhor”, afirma.