Esta semana, acontece mais um curso de preparação para o PJE. Trata-se da segunda turma voltada à VT de Capanema, que ingressou em PJE no último dia 21 de setembro e, assim, conclui o treinamento com todos os servidores daquela unidade. Também participam alguns servidores de Belém, que ainda não tinham feito treinamento em PJE, ou mesmo servidores que ingressaram recentemente na 8ª Região Trabalhista.
Ministrada pelo Diretor de Secretaria da 16º Vara Trabalhista de Belém, Hélio do Carmo Barroso, a capacitação tem duração de 40h semanais, divididas e 8h diárias.
“Eu fui um dos primeiros instrutores de PJE no Tribunal e a gente percebe que muita coisa já evoluiu, porque ele não é uma ferramenta estática, está sempre em evolução. Lembro que, no início do treinamento, utilizava-se muito uma tarefa chamada nó de desvio, porque o PJE era limitado e oferecia poucas opções de navegação. Tínhamos que dar contorno através de nó de desvio. Hoje, nos treinamentos, a gente quase nem fala em nó de desvio, porque o PJE te dá saída, viabiliza válvula de escape pra qualquer tarefa que você esteja operando, por isso é perceptível a evolução do PJE. Isso só veio fazer com que a ferramenta tivesse menos rejeição, mais aceitação, principalmente pelos advogados, que são os principais usuários externos do PJE”, conta Hélio.
Segundo Osvaldo de Oliveira, Analista Judiciário há 18 anos e lotado em Capanema, o que mais se ganha com o PJE é o tempo. Antes, ele relembra que com o processo físico tinha que ficar imprimindo documento, assinando, tirando xerox, digitalizando. “Como toda ferramenta nova, tudo no início é difícil. Pra quem estava acostumado com o sistema físico e já tinha pleno domínio do sistema anterior, a gente sente uma certa dificuldade. Como é a ferramenta do momento, a gente tem que acompanhar a evolução do serviço, vamos nos adaptando e o curso tem sido de grande importância, tem tirado as dúvidas e nos ambientado melhor. A tendência é a gente se acostumar e realmente eu acredito que vai ser menos trabalhoso”, conta.
Praticidade é o que o técnico judiciário Arthur Barros, lotado na 7ª VT de Belém, mais deseja nessa nova fase de sua vida. Para ele, que entrou há pouco mais de um mês no TRT8, e já se deparou com um processo físico de 25 volumes, estar com a tela na mão, baixar um PDF e poder visualizar o processo todo, aumenta a sua produtividade. “É claro que é uma nova linguagem, apesar de mudar apenas o método, mas sempre que queremos algo, conseguimos nos adaptar”, afirmou.
Mesmo durante a III Semana Institucional, de 5 a 9 de outubro, os cursos para o PJE serão realizados normalmente, com duas turmas de PJE/AUD para secretários de audiência. A primeira turma, nos dias 5 e 6, para os servidores de Macapá e Castanhal, ministrada pelo servidor Jean Gusmão, e a segunda, nos dias 7 e 8, para os servidores de Belém e Ananindeua, ministrada por Jefferson Silva.
Novas turmas também já estão programadas para acontecer ao longo dos meses de novembro e dezembro.
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