Servidor do TRT8 conduz a Tocha Olímpica em Macapá​ (AP)​

— Foto: ASCOM8

 

Esta semana, a Tocha das Olimpíadas Rio 2016 esteve na 8ª Região, passando no dia 15 de junho por Belém e 16 de junho, por Macapá. Durante o revezamento da Tocha, que até a abertura dos jogos passará por 329 cidades brasileiras e pelas mãos de 12 mil condutores, um servidor do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região teve a chance de participar​ deste momento histórico​. O analista judiciário André Martins Ferreira, atua na 7ª Vara do Trabalho de Macapá e foi nesta cidade que conduziu a tocha olímpica.

André Ferreira é natural de General Carneiro-PR e ingressou no TRT8 em 06 de janeiro de 2014, após aprovação no concurso público realizado em 2013. Para conduzir a Tocha Olímpica, se inscreveu no programa “Quem se atreve?”, um dos editais abertos por diversos patrocinadores das Olimpíadas Rio 2016, para selecionar os condutores da tocha pelas ruas do Brasil. Conta que teve que “reduzir a termo” as razões porque acreditava que merecia ter a honra de conduzir a Tocha e foi selecionado.

Sua relação com esportes é antiga, pois devido a problemas respiratórios, desde criança teve que praticar exercício, especialmente ciclismo e natação. Dos jogos olímpicos têm diversas recordações, e​,​ conforme conta, acompanha de perto desde 1996. “Tenho vívidas lembranças das comemorações da medalha de ouro da seleção masculina de voleibol na Olimpíada de Barcelona, em 1992, geração de Tande, Giovane, Marcelo Negrão, Paulão, Carlão e Maurício. Contudo, a primeira edição dos Jogos que realmente me foi marcante foi a de Atlanta (1996). A semifinal do voleibol feminino entre Brasil e Cuba foi um jogo formidável. Ver o desespero das brasileiras ao final me fez perceber a dimensão que os Jogos possuem: são o maior e mais glorioso evento esportivo da humanidade. A final entre duas duplas brasileiras no voleibol de praia feminino, esporte estreante em Olimpíada, foi para tirar o amargor da derrota para as caribenhas. Desde então, a cada edição o fervor cresce, e desta vez estarei no Rio de Janeiro para acompanhar in loco a Olimpíada e a Paralimpíada, da abertura ao encerramento de cada uma. E já planejo, desde agora, a ida para Tóquio em 2020”, relata.

Sobre seu sentimento em conduzir a Tocha Olímpica afirma que “por ser uma pequena parte disso, o sentimento é de indescritível honra e humildade, ante a magnitude dos Jogos e aos ideais do Olimpismo, que são “esporte, cultura e educação”, com fins de promover a paz entre os povos e os direitos humanos e, por fim, a disseminação do esporte como forma de cidadania”, e acredita que “ter eventos dessa natureza acontecendo em um país como o Brasil, carente de todo tipo de investimento que promova a inclusão social, e destaco aqui os portadores de necessidades especiais, representados por nossos multicampeões atletas paralímpicos, será, na minha opinião, uma experiência valorosa”.

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