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Dentro das ações do Projeto Conciliar do TRT da 8ª Região, na manhã da última sexta-feira (08), ocorreu uma nova série de tentativas de conciliação. Desta vez, os processos constantes da pauta foram selecionados pela Vice-Presidência e já se encontravam em Recurso de Revista, aguardando julgamento pelo TST.
Dos quinze processos previstos para a data, cinco não lograram êxito pois uma das partes não compareceu à audiência. Dos dez efetivamente realizados, oito resultaram em acordos e apenas dois não chegaram a uma solução consensual.
As audiências foram presididas pelo Juiz do Trabalho Substituto Deodoro Tavares, que integra o Comitê Regional de Conciliação. "Foi a primeira vez que participei dessas audiências de conciliação da Vice-Presidência, em Processos de Recursos de Revista. Achei muito interessante e entendo que é uma medida que deve ser estimulada" . O magistrado também comemorou outro fato que considerou bastante relevante. "Fico muito feliz de ter ajudado nas conciliações e é bom que se diga que em sete conciliações os trabalhadores receberão exatamente o valor das condenações. Isso é muito importante para nós", concluiu.
Para o advogado Alberto Indequi, que participou de doze audiências e fechou cinco conciliações, o projeto é muito vantajoso para todos os envolvidos. "As empresas que têm interesse de conciliar com o trabalhador têm condições de discutir novos valores, antes que as decisões subam para o TST. Vale à pena conciliar quando já se tem a visão clara de que será muito difícil alterar o julgado nas instâncias superiores. Melhor resolver antes, pois para o reclamante a demora é ruim e para a empresa o fato a ser considerado é a possibilidade de pagar um valor maior e com maior correção", defendeu o advogado.
Ainda vale lembrar que as pautas específicas de conciliação fazem parte das estratégias da 8ª Região reafirmadas, este ano, durante a 2ª Semana Nacional da Conciliação Trabalhista, de 13 e 17 de junho, quando o Corregedor Regional, Desembargador Gabriel Velloso Filho, juntamente com a Presidência do Tribunal, ratificou a pretensão de estimular a conciliação, garantindo padrões adequados de dignidade ao trabalhador e a aplicação dos princípios próprios da Justiça do Trabalho.
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