O Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região empossou, na manhã desta terça-feira, três juízes do Trabalho substitutos no cargo de juízes titulares de Varas do Trabalho: pelo critério de antiguidade, o juiz Dennis Jorge Vieira Jennings, representado pelo Juiz do Trabalho e presidente da AMATRA8, Pedro Tupinambá, assumiu o cargo de Juiz Titular da Vara do Trabalho de Itaituba. Já pelo critério de merecimento, o juiz Eduardo Ezon foi promovido ao cargo de Juiz Titular da Vara do Trabalho de São Félix do Xingu; e a juíza Amanda Cristhian Miléo Gomes Mendonça ao cargo de Juiz Titular da Vara do Trabalho de Xinguara, todas no Pará. A solenidade de posse aconteceu na antessala da Presidência do TRT8, que estava lotada com a presença de magistrados, servidores, advogados, amigos e familiares dos três juízes.
O presidente do TRT8, Desembargador Sérgio Rocha, destacou a importância das localidades receberem juízes em sua titularidade e agradeceu a presença dos presentes e em seguida desejou aos novos Juízes Titulares empossados sucesso no seguimento de suas carreiras.
A nova Titular da Vara do Trabalho de Xinguara, a Juíza do Trabalho Amanda Cristhian Miléo Gomes Mendonça, falou sobre a promoção "É um misto de emoções, né? Porque envolve a questão pessoal e também a questão do trabalho, da carreira. Minha expectativa é a melhor possível, quero dar o meu melhor lá, mas sabendo conciliar a vida pessoal também, que não pode ser esquecida. Mas, se Deus quiser, vai dar tudo certo em Xinguara e espero que a jurisdição seja a melhor possível."
O também recém empossado Juiz do Trabalho Titular da comarca de São Felix do Xingú, Eduardo Ezon, falou com emoção sobre a posse e destacou a importância de se ter uma comarca em uma área sensível, como em São Felix. "Eu acho que a jurisdição trabalhista já é uma jurisdição sensível. Ela mexe com uma questão muito importante, o eterno conflito do capital e trabalho. Nós estamos atravessando um momento muito difícil de crise e é um desafio maior. Existe algumas comarcas que ainda não têm a presença do Estado. São Felix é uma dessas. Tem um índice grande de trabalho escravo, existe lei, mas ainda não existe a presença do Estado. Com a instalação da Vara, a tendência é que uma demanda reprimida seja absorvida pelo Judiciário e o direito passa a ser mais respeitado, por ter a presença do Estado, por ter um juiz, uma comarca, a jurisdição atuando mais de perto", disse.
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