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Realizada no período de 19 a 23 de setembro deste ano, a Semana Nacional da Execução Trabalhista teve saldo bastante positivo na 8ª Região. Com mais de 260 audiências de conciliação em execução realizadas no período, em processos de 1º e 2º graus, foram homologados 169 acordos totalizando R$ 10.814.362,29 em valores arrecadados. O número supera bastante os do ano de 2015, quando foram arrecadados pouco mais de R$ 4 milhões. Os dados estatísticos mostram ainda que somente para o INSS foram recolhidos mais de R$ 1,5 milhão e mais de R$ 137 mil de imposto de renda. Nas audiências foram atendidas 923 pessoas/exequentes.
Para a Juíza do Trabalho Paula Soares, Diretora da Central de Execução do TRT8 e Titular da 15ª VT de Belém, essa foi uma semana muito positiva. “Quando fomos pensar a semana de execução, a partir da orientação da Corregedoria, reunimos as várias comissões e organizamos por inteiro, seguindo a política de execução recentemente institucionalizada pelo Tribunal, e o maior resultado foi que conseguimos alcançar, em um número menor de audiências, um resultado maior, porque focamos nos processos que tivessem uma quantidade grande de reclamantes e um valor maior a ser pago. Com isso conseguimos um resultado em número de exequentes e valores muito maior que nos anos anteriores. Em conclusão, tiramos de lição positiva que, quando a gente reúne uma inteligência por um objetivo só, a gente consegue mais resultado, consegue fazer mais com menos”, destacou.
Este ano, a programação da semana foi ampliada para além da realização das audiências e do leilão. Nos dois últimos dias da semana, houve momentos de aprimoramento através da oficina “A situação econômica brasileira e a liquidez das empresas – perspectivas” e da mesa redonda “Dilemas e alternativas na execução”, cujo objetivo foi buscar estratégias para se atingir melhores resultados na execução. De acordo com a magistrada, este momento foi fundamental para pensar o próximo ano, o que trará bons frutos.
“Conseguimos pensar o que se pode fazer já no próximo ano, para que se tenha um melhor resultado, e novamente com menor sacrifício de todas as unidades. Conseguimos tirar algumas propostas e, além do diálogo da Corregedoria com as comissões de conciliação, com a central de execução, o núcleo de pesquisa patrimonial e o leilão, fizemos um diálogo com os diretores de secretaria, que têm muita inteligência, muitas propostas, têm os problemas e podem dizer como facilitar. A reunião com os juízes e os diretores foi muito importante, porque daí vem as ideias de base para que a gente possa desenvolver um trabalho melhor no próximo ano”, finalizou.