A Comissão de Combate ao Trabalho Infantil do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, coordenada pelas Juízas do Trabalho Titulares das 5ª e 2ª Varas do Trabalho de Belém, Zuíla Dutra e Vanilza Malcher, participou na tarde desta quarta-feira (30), da inserção de mais 45 jovens no curso de Formação de Aprendiz, oferecido gratuitamente pela Empresa Proativa, parceira da Comissão na Campanha Cartão Vermelho ao Trabalho Infantil. Com estes, totalizam 100 jovens inseridos no curso de aprendizagem através do Programa do TRT8.
Uma oportunidade de ter acesso aos cursos preparatórios de capacitação para o mercado de trabalho. “A parceria é de fundamental importância para a sociedade, é um programa que vai oportunizar para os jovens adentrarem no mercado de trabalho de acordo com a lei do aprendiz número 10.097 de 2000”, afirmou o gestor da Proativa, Edvaldo Meireles.
A ação é realizada pelo TRT8, através de parcerias com entidades como FUNPAPA, comunidades de bairro e outras. O curso é desenvolvido em 10 meses, entretanto, no terceiro mês de curso o jovem aprendiz já tem condições de ingressar no mercado de trabalho.
A Comissão iniciou as ações da Campanha Cartão Vermelho ao Trabalho Infantil em agosto do ano passado, desde então, várias ações foram realizadas. A Juíza titular da 5° Vara do Trabalho de Belém, Zuíla Dutra, falou, em linhas gerais, as duas grandes frentes do trabalho. “Nossa campanha tem dois vieses, o primeiro é dizer não ao trabalho infantil, para isso promovemos diversos trabalhos, como a Marcha de Belém, blitz e panfletagem. Vamos ter ações agora no Círio de Nossa Senhora de Nazaré, tudo contra o trabalho infantil. E, paralelamente a isso, ao 'não ao trabalho infantil', dizemos sim à profissionalização do adolescente, dentro da norma legal da aprendizagem”, afirmou a Juíza.
Para a Educadora Social do CREAS-FUNPAPA, Josiane Lima, o programa em si é fundamental para o resgate da cidadania desses jovens e adolescentes que certamente vão gerar frutos promissores. “É muito importante porque proporciona conhecimento que, para eles, com certeza, é fundamental. Não estamos apenas encaminhando, também fazemos o monitoramento deles. Antes deles virem para cá, foi feita uma avaliação da importância do projeto e o que eles querem de fato, e todos eles se dispuseram e mostraram interesse”, disse.
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