Dia do Estagiário

— Foto: ASCOM8

 

Hoje (18), é Dia do Estagiário. Para auxiliar e aprimorar os conhecimentos adquiridos na escola ou universidade, o estágio é uma oportunidade prevista por Lei para inserir o estudante no mercado de trabalho. Conforme o decreto 87.497 do dia 18 de agosto de 1982 é considerado estágio curricular as atividades de aprendizagem social, profissional e cultural, proporcionadas ao estudante pela participação em situações reais de vida e trabalho de seu meio. 

Para a coordenadora de Desenvolvimento de Pessoas do TRT8, Simone Pípolos, o estágio possui importante papel dentro do TRT, pois  'trata-se de um processo de troca'. "O Tribunal disponibiliza o aprendizado na prática, quando eles têm a oportunidade de vivenciar as teorias aprendidas no mundo acadêmico. Por outro lado, o estagiário traz os questionamentos teóricos, muitas vezes divergentes, implicando em uma releitura das atividades desenvolvidas na prática. A troca é produtiva e dinâmica, possibilitando a evolução do aprendizado de ambos. O TRT disponibiliza ainda a capacitação continuada dos estagiários em cursos de capacitação destinados a magistrados e servidores", declara Simone.  

Em seu primeiro estágio, e atuando no Memorial do TRT8, ​a estudante de museologia Tainá Castro, relata que muitos são os conhecimentos adquiridos. “Desde que comecei o estágio aqui tenho aprendido muita coisa, o que aprendemos na universidade queremos aplicar aqui e acaba tendo os embates e ​percebemos​ que o local de trabalho ​tem muitas variantes, então essa é a experiência profissional que eu tenho pra levar, e é isso que significa aprender com profissionais para o futuro”, conta. No início, a aluna do 7º semestre de museologia há 9 meses no TRT8 destaca que sentiu um pouco de dificuldade, e não sabia ao certo trabalhar em um local grande. Com experiências divergentes, a aluna relata que, antes de estagiar no TRT8​,​ atuava como bolsista em um programa de pesquisas para a universidade, que​,​ segundo Tainá​,​ é “algo totalmente diferente” do que se faz no Tribunal. “​N​a universidade se pesquisava, fazia relatório e mandava para o professor, não é nada do que é aqui, a experiência ​es​t​á​ sendo muito boa no TRT8”, diz. 

Para Michelle Paes, aluna do curso de história, estagiar no TRT8 é de suma importância e bastante gratificante, pois trata  na prática o estudo historiográfico e a cada dia se tem um aprendizado diferente. “Já absorvi muitos conhecimentos, além da gente trabalhar no museu​,​ temos que trabalhar no administrativo, então essa noção de administrativo eu não tinha, e agora já tenho​,​ que acrescentou muito no meu currículo”, diz.

Aluna do 7ª semestre da Universidade Federal do Pará do curso de história​, Michelle Paes relata suas experiências na função de estagiária.“Já estagiei no Centro de ​M​emória da Amazônia, aqui praticamente é um arquivo e lá também era o mesmo procedimento de tratar com documentação, inclusive o que trabalhei lá eu já aplico aqui. Lá era uma questão de produzir realmente, limpar o documento, higienizar, guardar, separar e aqui não, não temos a necessidade de fazer isso, só tem a necessidade quando chega a documentação para inserir no acevo do ​M​emorial​, que é onde atuo".​

Há 8 meses no TRT8, Michelle Paes, menciona que das lições que leva do Tribunal para o campo profissional é ter bastante paciência, aprender a ouvir e tentar absorver ao máximo o conhecimento das  pessoas que estão acima. Dentre os alicerces que contribuem para o seu crescimento, a aluna de história destaca a confiança que a chefia tr​az para o ambiente de trabalho,  que ‘está aberta para ouvir todas as nossas idéias’.

Cursando o 6º semestre de engenharia da computação, Júlio Siqueira atua na Secretaria de Tecnologia da Informação, SETIN do TRT8. Para o jovem, estagiar no Tribunal é garantir experiências para vida profissional e pessoal. “o estágio ajuda no primeiro emprego, é algo muito bom”, conta. Há 8 meses no estágio, Júlio relata que aprende bastante com os servidores da sua área de atuação, que além da parte técnica aprendeu a lidar com pessoas que estão em um nível hierárquico superior.

A estudante de direito, Laryssa Carmona, ressalta que trabalhar em um ​T​ribunal de tamanha honra enriquece o  curriculum. ​"Além de que, é um ​T​ribunal de tamanho prestígio e valor que está para assegurar os direitos fundamentais”, diz. Há 10 meses no Tribunal, a aluna do 6º semestre de Direito, declara as lições que aprendeu no TRT8 que levará para toda vida​:​ “ nunca prejulgar, observar e​,​ só depois de muito refletir, tirar conclusões. Toda verdade nunca é absoluta, depende muito da subjetividade de quem avalia a situação. Dentro dos conflitos sociais,  sempre cada um dos envolvidos dá sua própria versão sobre um mesmo fato, porém​,​ só a análise em conjunto de todas as versões e das provas testemunhais e documentais permitem ao juiz chegar o mais próximo da verdade, contudo​,​ a verdade em seu sentido mais amplo é inatingível. Mas ao juiz, analisando provas em conjunto​,​ é possível chegar perto daquilo que seja o mais próximo da verdade”, afirma Laryssa.