E-Gestão e PJe reabrem programação de abertura do Ano Judiciário

— Foto: ASCOM8

 

Dando continuidade à programação de abertura do Ano Judiciário do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, n​a​ segunda-feira (12) foram abordados os temas “E-Gestão”, com palestra do Juiz do Trabalho do TRT 22, Roberto Wanderley Braga, e “Processo Judicial Eletrônico”, com o Juiz do Trabalho do TRT 2​3, ​​José Hortêncio Ribeiro Júnior. As duas palestras tiveram como foco demonstrar aos magistrados a importância dos dados estatísticos e como os mesmos podem auxili​á​-los no gerenciamento de sua unidades judiciárias.

Na período da manhã, o Juiz Roberto Wa​n​derley apresentou o sistema e-Gestão e como os dados registrados podem ser verificados, o detalhamento das informações existentes, e reforçou a necessidades dos magistrados realizarem o monitoramento dos mesmos, para se certificarem de que estão refletindo a realidade de sua unidade. “É importante que o magistrado tenha ciência do que está acontecendo em sua unidade. A ferramenta exibe os dados e​,​ diante do que ​for verificado, pode ​definir por alguma intervenção, como antecipar audiência, pedir mais servidores ou qualquer outro tipo de ação para solucionar algum problema. Essa ferramenta habilita o magistrado ​a conhecer ​melhor ​sua unidade”, ressaltou.

Para a Juíza Titular da 6º Vara do Trabalho de Macapá, Flávia Joseane Kuroda, “a abordagem de​ste tema foi fundamental, porque eu ainda não tinha tido a oportunidade de saber sobre e-Gestão. Esse foi o meu primeiro contato com o e-Gestão​,​ que vai ser o coração do PJe, onde nós temos todas as informações e todos os dados​ do processo​. Sobre o PJe, também foi muito importante, pelo fato do sistema estar sempre se atualizando​,​ e​,​ por eu trabalhar numa vara 100% PJe, precisamos evoluir junto com as ferramentas​,​ e pra isso é bom sempre nos ​mantermos ​informarmos”.

Abordando o Processo Judicial Eletrônico a partir da perspectiva dos dados estatísticos gerados pelo sistema, o Juiz do Trabalho José Hortêncio apresentou como ​os​ dados são captados​, por meio dos preenchimentos dos campos (dados estruturados), do movimento processual e da assinatura. De acordo com ele, atualmente toda atividade de gestão judiciária é balizada em cima de dados. “A ideia foi trazer esta visão da importância ​dos dados que já são gerados pelo e-Gestão, para o direcionamento da atividade judicial. Hoje, não se pensa numa atividade do​ Poder ​Judiciário sem se falar em planejamento, então a atividade de gestão é fundamental​,​ e temos que nos preparar para gerir as nossas unidades, e gerir sem informações, sem dados estatísticos, é quase impossível. Os dados servem justamente para identificarmos os erros do passado e corrigirmos no futuro, dimensionando os recursos que temos disponíveis para atender aquela exigência social​,​ que é prestar a atividade jurisdicional de forma célere e efetiva”, destacou.

Para o Juiz Titular da Vara do Trabalho de Altamira, Marcos César Moutinho da Cruz, as palestras foram muito importantes. “Na vara onde trabalho ainda não possuímos o P​Je, assim como em muitas varas ​fora da sede, e quando chegamos nesses cursos, começamos a nos familiarizar com o sistema. Antes, existia um sistema de gerenciamento de dados, mas ele era regional, agora temos que trabalhar com um sistema nacional. Com a implantação do PJe, nós entraremos em um outro ambiente​, ​e temos que ter uma nova forma de pensar o processo”, afirmou.

A programação segu​iu no decorrer da terça-feira (13), com a palestra “Uniformização obrigatória da Jurisprudência nos Tribunais Regionais do Trabalho – A Lei 13.015/2014”, com a Procuradora-Chefe do Ministério Público do Trabalho, Gisele Santos Fernandes Góes​, e terá continuidade até a sexta-feira (16), quando será proferida a palestra "O desenvolvimento brasileiro no século XXI e seus impasses atuais", proferida pelo professor doutor Denis Maracci, da UNICAMP, aberta a todos os servidores​.

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