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Após um ano de execução das obras, foi finalizada na última semana a estrutura do Novo Fórum Trabalhista de Belém, com a concretagem da última laje, que corresponde à cobertura do 14ª pavimento do prédio. De acordo com Carlos Araújo, Coordenador da Divisão de Obras e Projetos de Engenharia do TRT8 este é um marco. “O fechamento da estrutura é importante porque garante que não se trabalha mas 'no tempo', o conforto para os empregados é muito maior, os riscos de acidentes diminuem consideravelmente e o ritmo aumenta, porque necessita usar menos o elevador, guindaste e manusear carga em altura, como ferragem e concreto”, afirma.
Com esta etapa concluída, serão feitas as paredes externas e internas e daremos sequência com a fase de acabamento. “Estamos praticamente preparados para iniciar a fase de acabamento. A alvenaria externa está no 12º pavimento, a alvenaria interna está no 10º e as instalações (elétricas e hidráulicas), estão no 8º pavimento. É tudo uma sequência encadeada. Depois desta laje, teremos duas lajes muito pequenas, que ficam no meio do prédio, e representam o pavimento técnico, onde são instalados equipamentos”, detalha Carlos.
O prédio, que possui mais de 11 mil m² de área construída e 14 pavimentos, abrigará as 19 Varas do Trabalho de Belém e terá capacidade para instalação de mais 3 novas varas. O novo Fórum terá 11 pavimentos destinados para as varas, o subsolo e parte do andar térreo destinados ao estacionamento, e a cobertura abrigará a Escola Judicial do TRT8, com salas de treinamento e auditório. Seguindo critérios de sustentabilidade, o novo prédio possuíra ainda sistema de captação e reaproveitamento da água da chuva.
Para Carlos Araújo, encerrar esta etapa dentro do prazo mostra que se teria capacidade de entregar a obra no prazo estabelecido inicialmente, ou seja, no segundo semestre deste ano, o que foi impactado pelo corte orçamentário sofrido pela Justiça do Trabalho no ano de 2016. “Significa que todo o trabalho foi adequado. Infelizmente, não vamos conseguir entregar. Nossa pretensão não é parar a obra 100%, mas sim reduzir o ritmo para adequar ao quanto ainda se tem de dinheiro para a obra”, explicou.
Destaca-se, que até o momento, a obra foi um marco em velocidade e qualidade. “Em obras comuns, de prédios similares, inclusive na iniciativa privada, esta fase é atingida com 24 meses. Um prédio desse, que equivaleria a 40 meses, nós entregaríamos em dois anos. Isso mostra que, se não houvesse o problema orçamentário, iríamos entregar esta obra num prazo recorde. Isso é relevante porque mostra que o planejamento de execução que foi feito, tanto pelo Tribunal como pelo CSJT, foi bem desenhado e era exequível, servindo até de parâmetro para outras obras”, compara Carlos.
Veja fotos da atual etapa da obra aqui.