Tomaram posse nesta quinta-feira (19), os novos Juízes do Trabalho Substitutos do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região. A cerimônia ocorreu na antessala da Presidência do TRT8, reunindo os quatro aprovados no Concurso Público C-333, Gustavo Lima Martins, Paulo Roberto Dornelles Junior, Luana Marques Cidreira Domitilo Costa e Vinícius Augusto Rodrigues de Paiva, e seus familiares. Os magistrados foram empossados pelo Desembargador Vicente José Malheiros da Fonseca, no exercício da presidência.
Após prestarem o compromisso regimental de posse e leitura do termo de posse dos novos Juízes do Trabalho Substitutos, o magistrado Gustavo Lima Martins, primeiro lugar no concurso, com nota 10, realizou um discurso em nome dos empossados. Em sua palavras, destacou o espírito de gratidão neste momento singular de suas vidas, agradecendo a Deus, familiares e todos que auxiliaram na trajetória.
“Se acreditamos que hoje realizamos um sonho, também percebemos que este é apenas um pequeno passo. Há uma sociedade que nos espera, e quer ver em nossos rostos e decisões a face da justiça que ela também persegue. E esta deve ser a nossa força motriz, pois hoje se opera em nós quase uma mudança ontológica: o nosso ser, pensar e agir não se submete mais à moral comum, mas assume a veste do Estado brasileiro, e nos remete a uma ética de serviço, ao buscar ser acessível e à disposição de todos, sem distinção”, discursou.
Em seguida, o Desembargador Vicente Malheiros encerrou a cerimônia parabenizando os novos magistrados, destacando que eles foram aprovados entre mais de 700 candidatos inscritos. Em suas palavras o Desembargador, que é Decano da corte, lembrou dos grandes nomes da magistratura trabalhista, com quem aprendeu importantes lições, como Haroldo da Gama Alves, Orlando Teixeira da Costa, Raymundo de Souza Moura, Aloysio da Costa Chaves, entre outros.
Ressaltou que “o papel do magistrado trabalhista, na missão de imprimir efetividade da justiça social como verdadeira garantia do estado democrático de direito, é muito mais do que isso. Requer a adoção de uma postura crítica e sensível aos anseios da sociedade, e não um comportamento neutro e afastado da realidade social, como se a jurisdição se reduzisse a quantitativos estatísticos; como se o juiz fosse uma simples máquina, sem alma”. Com a leitura do Hino da Justiça do Trabalho, o Desembargador finalizou de forma poética sua mensagem aos novos magistrados.
Leia a Oração do Desembargador Vicente Malheiros aos novos magistrados aqui.