Realizado no dia 31 de janeiro, em formato online, o evento contou com o apoio da EJUD8
Com o intuito de aprofundar o conhecimento no âmbito do gerenciamento dos dados, o Laboratório de Inteligência, Inovação e ODS promoveu na última segunda-feira, dia 31, palestra com o juiz federal e coordenador da inovação da Justiça Federal de São Paulo, Caio Moysés de Lima
O palestrante introduziu conceitos como a identificação de dados e falou sobre como começou o seu armazenamento em bancos. “Com o aumento da complexidade dos meios de armazenamento de dados foi necessário criar aplicações por cima desse armazenamento para conseguir fazer com que essa operação complexa de armazenar dados fosse tornada transparente. Ou seja, o usuário não precisava ver o que acontecia no nível mais baixo do processamento. Basicamente os bancos de dados atuais surgiram por conta disso, são vários programas e aplicações que existem para abstrair essa complexidade e tornar o uso do armazenamento de dados mais simples e direto”.
O juiz federal ainda explicou sobre dados em sequência, bigdata e, por fim, o data lake. “O data lake é uma plataforma para ingerir dados rapidamente e quando necessário. Todos podem acessar os dados que estão armazenados ali. O data lake é algo muito organizado e também ajuda na gestão da informação organizacional.”
Por fim, Caio Moysés explicou o funcionamento da gestão de dados na Justiça Federal de São Paulo. “Nós não temos um data lake ou data warehouse, então é difícil avançar neste ponto. Porém, nós temos uma equipe de gestão de dados que montamos em 2018 e tem dado muitos frutos. Hoje nós temos muita coisa em termos de informação disponível de forma rápida e confiável. Foi uma questão de organização, dar os passos certos e ter paciência. Basicamente, precisa ser feita uma gestão”
O juiz finalizou dando dicas para ajudar o TRT8 a crescer no sentido da inovação tecnológica. Entre outras, as orientações foram: formar equipes multidisciplinares, preferir o perfil à formação, definir processos de trabalho simples e claros, não desprezar o que é simples.