Servidores da ​​SETIN homenageiam colega com café da manhã

— Foto: ASCOM8

 

Irreverente, extrovertido e bastante querido,​são algumas das referências que vêm à memória de quem fala sobre o servidor ​Jorge Henrique Galvão da Costa​. Na última sexta-feira(29) servidores da SETIN reuniram-se para celebrar com alegria a aposentadoria d​o colega em um ​abundante café da manhã​ realizado na sala da Seção de Suporte ao Usuário.
 

Galvão, como muitos o conhece​m​, chegou por volta das 10h da manhã  esbanjando simpatia e alegria por onde passava, com várias saudações e felicitações, o ​agora aposentado cumprimentava um a um dos cerca de 20 servidores que ​foram lhe homenagear. Jorge Henrique ingressou no TRT8 em 16 de Novembro 1988. Atuou como programador de sistemas, e sempre trabalhou na Secretaria de Tecnologia da Informação, SETIN. Há 40 anos trabalhando com informática, desde 1976, o servidor menciona que entrou no TRT e continuou fazendo o que sempre gostou.

Sobre sua experiência profissional, Galvão recorda que já trabalhou em outros órgãos públicos e empresas privadas, entretanto o Tribunal 'mudou' sua vida, lhe garantindo ​a ​estabilidade financeira que precisava e ​o ​equilíbrio na vida. “No ano que entrei aqui tinha sido um ano muito difícil na minha vida, eu vim de Macapá, para você ter id​e​ia eu ​es​tava há 4 meses sem receber e com mulher e dois filhos, eu larguei tudo e vim para Belém e encarei o concurso do Tribunal. Levaram alguns meses até equilibrar minha vida, eu nunca pensei que ficaria tanto tempo em um órgão, praticamente 28 anos, aqui eu vejo meu porto seguro”, diz.

Com bastante orgulho, Galvão destaca que presenciou várias mudanças nesse ​R​egional, dentre elas o crescimento da informática, e o Tribunal como um todo fisicamente. “Quando entrei era​m​ 7 ​V​aras do Trabalho​, e​ hoje são 19 ​somente em Belém, fora as outras varas no estado do Pará  e Amapá, então essa evolução eu acompanhei realmente de perto​,​ e todo ano ​íamos vencendo os desafios ​que se colocavam à nossa frente, eu acho que já dei bem minha parcela aqui”,afirma. 

Das lições que aprendeu que levará para vida toda, Galvão destaca o empenho no trabalho e o estudo que lhe auxiliou a conquistar os bens que tem hoje. “Deus me fez enxergar ​há muitos anos lá atrás​,​ quando eu era jovem 18 anos para 20 anos, ​e ​comecei minha carreira no Rio de Janeiro​. Àquela época já era servidor público quando vim para o Pará em 78, trabalhava no ​Ministério da ​Saúde , tenho muitas lições, levo muitas coisas boas”, diz.  

Em forma de agradecimento e recado para os que aqui ficam​,​ Jorge Henrique declara a importância de todos que passaram pela sua vida. Na ordem decrescente, como o próprio servidor menciona, relata o trabalho exercido pelos aprendizes e estagiários, que ajudou na revitalização que todos precisam. “eu sou um aposentado​,​ estou completando 60 anos, ou seja, 40 de trabalho, o que me manteve jovem mentalmente até hoje, atualizado​,​ ​é ​justamente essa rapaziada nova que chega no Tribunal,  que ​está tendo a oportunidade​, ​isso que dá alegria, de ver essa rapaziada nova com vontade de trabalhar, com vontade de vencer, com vontade de produzir, e hoje é tudo rápido, a assimilação dessa galera é muita rápida, e detalhe ​,​compartilham, não é só compartilhar facebook, twitter, e as sociais, não , compartilham o conhecimento e não cobram nada por isso, aprendi muito com estagiários e aprendizes,​ ​atualizei​,​ fiz um up grade na minha cabeça. E​,​ para os meus amigos que aqui ficam​,​ deixo um recado​: tenha orgulho do seu crachá​!​”, declara Galvão.  

 Sobre os planos para futuro, Galvão relata que vai tirar de 2 a 3 meses para relaxar e vai separar um tempo para descobrir 'novas atividades prazerosas' da vida. " Vou fazer essa experiência, mas com aquela garantia ​de que, com o meu investimento de 40 anos, posso continuar sustentando minha família, meus prazeres, as coisa​s​ que eu desejo ter, posterior a isso​ -​ não sei se vou conseguir ficar esse tempo todo que estou falando​ - vou procurar uma atividade totalmente diferente da informática, porque eu acho que trabalhar 40 anos com isso tem que gostar muito, mas agora eu sou um abençoado. Uma atividade prazerosa, sem  ter aquele compromisso de todo dia ​estar no serviço, de ter que assinar ou bater um ponto", explica Galvão. 

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