Experiência do TRT8 vai ajudar na elaboração de manual do TJPA
“O efeito mais relevante na aplicação do nosso ‘Manual de Gestão de Riscos’ foi a prevenção de incidentes e problemas. Isto impactou diretamente no resultado do Índice de Produtividade Comparada da Justiça (IPCJUS), o TRT8 foi um dos 4 tribunais que, em 2016, obteve o percentual de 100% em produtividade comparada”. Foi um dos resultados apresentados por Alberto Allan da Silva Rodrigues, analista judiciário de tecnologia da informação do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8), que participou do workshop “Práticas em Gestão de Riscos” ministrado a servidores do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), nesta sexta-feira, 27.
Alberto Rodrigues explicou que o TRT8 considera três etapas do processo de gestão de risco. A primeira é o “Preenchimento da Matriz de Riscos”, que está sendo desenvolvida no TJPA; a segunda é a “Elaboração do Plano de Tratamento”; e a terceira é a “Execução do Plano de Tratamento”; que já está consolidada no Tribunal regional do Trabalho da 8ª Região.
Débora Moraes Gomes, secretária de Controle Interno do TJPA, avaliou a vinda dos servidores do TRT8 que trouxeram a experiência daquele Tribunal, e disse que o workshop vai auxiliar na elaboração do Plano de Gestão de Risco do TJPA. “Foi uma medida muito acertada, porque a gente está vendo na prática como o TRT8 está atuando na gestão de riscos e podemos perceber que eles já têm uma maturidade maior em relação a nós. Como eles já têm a política implementada, ao mostrar sua experiência, nos pareceu mais fácil a implementação da gestão de riscos aqui no Tribunal. No workshop ‘Governança e Risco’ nós ouvimos muitos aspectos teóricos e conhecer como funciona na prática só contribui para nos ajudar nesse processo de construção de uma política de gestão de riscos aqui no TJPA”.
O servidor explicou que o TRT8 iniciou o projeto de gestão de riscos em março de 2016, e em março de 2017 foi entregue o plano de tratamento dos riscos institucionais. “Nós recebemos 1.116 riscos identificados pelas unidades, dentro e fora da sede. Estes riscos passaram por um processo de priorização e foram consolidados em 696 riscos, que estão sendo tratados pelo TRT8 em todas as áreas, tanto na área meio, quanto na área fim. É importante frisar que houve capacitação, plano de comunicação, e multiplicação do conhecimento por meio de cursos presenciais, à distância e vídeo aulas”, disse.
Outro fato relevante destacado por Alberto Rodrigues foi a gestão do conhecimento. “Muitos procedimentos estão somente no conhecimento tácito, guardado silenciosamente na cabeça de muito servidores, que quando se aposentam, levam este conhecimento com eles. Com a gestão do risco você mapeia situações, eventos, cria modelos para procedimentos, formulários, dando possibilidade de transformar o conhecimento tácito em procedimento de rotina, documentado, em conhecimento explícito”, finalizou.
O público-alvo do curso promovido pela Secretaria de Controle Interno do TJPA, nesta sexta-feira, é formado pelos participantes das capacitações em “Governança e Gestão de Riscos no Setor Público”.
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Fonte: TJ-PA