
Na última segunda-feira (22) a ECAISS promoveu uma roda de conversa sobre a Agenda 2030 e os Desafios do Desenvolvimento Sustentável. O evento contou com a participação da Comissão Permanente de Gestão Ambiental do TRT8 e foi conduzido pela juíza do Trabalho e presidente da Comissão, Roberta de Oliveira Santos e pelo servidor membro da Comissão, Herlon Pereira, da COMAT.
A roda de conversa faz parte da programação do curso sobre a Agenda 2030 promovido pela ECAISS. Os estudos referentes a este tema começaram no início de novembro e seguem até o último dia do mês. A juíza Roberta Santos afirma que a finalidade de conversas como esta é gerar debates sobre os temas estudados. “Sua finalidade é consolidar os conhecimentos adquiridos durante o curso, por meio de uma conversa informal, em que há oportunidade para debater as questões que despertaram maior interesse ou dúvida”.
Durante a conversa, a juíza presidente da Comissão explicou sobre a Agenda e os ODS. “A Agenda 2030 da ONU é um plano de ação que busca organizar o caminho para promover um desenvolvimento econômico e social de uma forma sustentável e atingir a prosperidade no planeta. Ao todo, 193 países já aderiram a essa agenda. Nesse plano foram estabelecidos 17 objetivos para o desenvolvimento sustentável, são os ODS. Dentro dos ODS, têm algumas metas que funcionam como um passo a passo para que esses objetivos sejam alcançados”.
Além de países, as instituições também podem aderir à Agenda 2030 e aos ODS. Sendo assim, o CNJ aderiu ao plano e criou a meta 9, que visa integrar a Agenda 2030 ao judiciário. Os Tribunais do Trabalho de todo o Brasil puderam escolher qual dos 17 Objetivos desejavam trabalhar. A partir da escolha, o Tribunal cria um plano de ação para desenvolvimento daquele ODS que foi selecionado. O Tribunal Regional da 8ª Região escolheu o ODS 8 “trabalho decente e crescimento econômico".
A Comissão Permanente de Sustentabilidade do TRT8 contribuiu trazendo uma reflexão e um debate sobre as políticas que o Judiciário deve tomar para que esses objetivos sejam alcançados e essas medidas vão desde uma contratação sustentável até a atenção no momento das licitações. Dentre as ações tomadas pelo Tribunal está o Guia de Contratações Sustentáveis. “O guia, na verdade, amplifica o princípio da sustentabilidade, tentando delimitar e apresentar orientações para que os gestores do Tribunal responsáveis por aquisições e contratações possam incluir nos seus procedimentos critérios de sustentabilidade”, afirmou Herlon Pereira, servidor integrante da Comissão.
Após as duas explanações sobre as políticas de desenvolvimento sustentável que o TRT8 adota, a roda foi aberta para discussão sobre os temas. Por fim, a juíza Roberta Santos finalizou afirmando: “nós temos que sair das nossas zonas de conforto. Se nós não sairmos voluntariamente, então as instituições devem fazer por nós, e é isso que o TRT8 está fazendo. É difícil e gera estranheza a princípio, mas vai dar certo. A comissão está de portas abertas, podem nos procurar em caso de qualquer dúvida."