Vem aí o programa de inovação voltada para magistrados (as) e servidores (as) da Justiça do Trabalho

— Foto: ASCOM8

 

Você já se deparou com algum entrave na sua rotina de trabalho e pensou em uma solução tecnológica que daria mais agilidade a esses processos diários? Na próxima terça-feira, 7 de março, o Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) vai lançar o Programa Startups da Justiça Trabalho (Startups JT), uma iniciativa que visa fomentar, desenvolver e acelerar projetos de inovação ou de automação da atividade judiciária.

O programa foi pensado em você, magistrada/magistrado e servidora/servidor, que gostaria de implementar melhorias e automação na rotina e deixar a Justiça do Trabalho ainda melhor e mais célere. O Startups JT selecionará projetos de automação ou inovação que contribuem na melhoria do dia-a-dia de quem faz a Justiça do Trabalho, ou de outras soluções inovadoras que melhorem o trabalho das unidades, na busca da eliminação ou redução de tarefas repetitivas, anti produtivas e dispendiosas do cotidiano.

O programa será apresentado na terça-feira aos (as) presidentes dos Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs), gestores (as) da gestão estratégica e laboratórios de inovação da Justiça do Trabalho. As inscrições podem ser feitas a partir de quinta-feira (9/3).

Como participar?

Para os efeitos do programa, será considerada “Startup” um grupo de três a cinco pessoas do quadro da Justiça do Trabalho que estejam reunidas em torno de uma ideia, cujo objetivo é gerar melhorias no dia a dia de servidores (as) e magistrados (as). Esse grupo deverá entregar, durante o período de inscrição, uma proposta inicial que contenha a descrição do problema que será atacado pelo produto a ser desenvolvido.

Os projetos selecionados contarão com o apoio estrutural do CSJT, do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e dos Tribunais Regionais do Trabalho que aderirem ao programa. Para tornar as iniciativas selecionadas em soluções para toda Justiça do Trabalho, o Conselho será o investidor em todas as frentes, desde a capacitação, passando pela parte técnica, infraestrutura, área negocial e jurídica.

É preciso entender de tecnologia para participar?

Essa é uma informação muito importante! Não é necessário ter conhecimentos na área tecnologia da informação (TI) para apresentar uma boa ideia ao programa para, quem sabe, ela se torne uma iniciativa nacional. No entanto, pelo menos um membro da startup deve ser da área negocial de destino da solução proposta.

O objetivo principal do conselho é colher boas ideias para acelerar projetos de inovação e de automação da atividade judiciária, portanto, não será necessário apresentar uma solução pronta. Entretanto, as pessoas ou unidades que já criaram e usam ferramentas de automação também podem participar do programa.

Olhar de quem faz

Para o presidente do Tribunal Superior do Trabalho e do CSJT, ministro Lelio Bentes Corrêa, o foco do programa é o público interno (magistrados/as e servidores/as), que conhecem bem suas rotinas nas varas, fóruns e tribunais do trabalho. De acordo com o ministro, são essas pessoas as mais apropriadas para encontrar soluções inovadoras que permitam superar os desafios e vencer os gargalos que, muitas vezes, dão origem a rotinas antiprodutivas e dispendiosas.

“O programa vem estimular um olhar especial daqueles que fazem o dia-a-dia da Justiça do Trabalho”, disse. “Não tenho dúvidas de que uma boa ideia, capaz de mudar estruturalmente toda a instituição, possa sair justamente a partir do olhar inovador da nossa magistratura e de nossas servidoras e servidores”, disse.

*Com informações do CSJT